Minimalismo, antimúsica, dadatapes, poesia e leitura política. Várias <a href="https://marcelodolabela.com.br/index.php/artigos-e-resenhas/denticoes-divergencia-socialista/">“dentições”</a> desde 1981, quando o coletivo “Sexo Explícito” gestou o Divergência Socialista. Em 84, a banda surge dentro de um cenário pós-punk, com experimentações musicais e uma performance que estabelecia diálogo entre música e poesia, uma relação que perpassou os 36 anos de existência do grupo.
Inovação e coletividade foram a tônica das múltiplas fases da banda criada por Marcelo Dolabela. Além dele, já passaram pelo Divergência nomes importantes para a cena cultural belo-horizontina, cada um contribuindo de forma singular para a existência do grupo. Nas primeiras “dentições”: Silma Bijoux O’Hara, Marompas, Fabiana Figueiredo, Jair Fonseca (Gato Jair), John Uchoa, Rubinho Troll, Bruno Verner, Bob Faria, Aleca (Alessandra Drummond), Silvia Klein. Nas últimas formações, do final dos anos 1990 para cá, mais participantes: Ana Gusmão, Délio Esteves, Clôde Franco, Fernando Righi, Francesco Napoli, Dota e Ronaldo Gino.
Nessa trajetória, a banda registrou dois dadatapes: Christine Keeler (1986) e Lilith Lunaire (1990). Já nos anos 2000, duas produções foram feitas: CDs Cacograma (2001) e a coletânea Substância (2013).